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Faz terapia, mas sente que não tem resultados? Saiba o porquê.

  • Foto do escritor: Thiago Maciel
    Thiago Maciel
  • 6 de jan.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de jan.


Sente-se frustrado por não ter resultados na terapia?
Sente-se frustrado por não ter resultados na terapia?

“Já estou em terapia há dois anos, mas vejo pouquíssimos avanços.”


“Passei por quatro psicólogos diferentes e continuo igual. Talvez eu não tenha jeito...”


Essas são frases comuns que ouço de quem me procura para iniciar um processo terapêutico. E você, já se sentiu assim? Por que isso acontece?


O que você pensa ser o problema pode não ser a raiz


Quando você chega à terapia para falar sobre algo que te incomoda, geralmente acredita que aquele ponto é o problema real. Você explica, justifica e apresenta motivos que parecem lógicos. Porém, na maioria das vezes, aquilo é apenas a superfície da questão, um reflexo do que realmente está por trás.


O terapeuta, ao ouvir sua queixa, pode iniciar um trabalho focado nesse ponto superficial. Por exemplo, em problemas conjugais, é comum abordar temas como rotina do casal, comunicação, intimidade e lazer. São passos importantes, mas que nem sempre geram transformações profundas.


Por quê? Porque mudar de verdade exige acessar o inconsciente: seus medos, desejos e bloqueios mais profundos. E como isso é feito? Através da leitura do seu campo.


O que é o campo e como ele revela a raiz do problema


Assim como a Terra possui um campo eletromagnético, nós também temos.


Campo eletro-magnético
Campo eletro-magnético

Nesse campo, estão registrados nossos pensamentos, emoções, traumas, memórias e tudo o que nos compõe. Quando o terapeuta se conecta ao seu campo, ele pode acessar a verdadeira origem da sua queixa.


Vou compartilhar um exemplo para ilustrar isso.


Uma cliente veio até mim falando sobre dificuldades no casamento. Segundo ela, o marido tinha episódios de raiva incontrolável, chegando a quebrar objetos em casa. Conversas, terapias e tentativas de solução nunca funcionaram.


Expliquei que, em um relacionamento, os problemas geralmente vêm da dinâmica do casal como um todo, e não apenas de um lado. Por essa razão ela poderia ter uma participação na atitude do marido, mesmo que inconsciente.


Ao me conectar ao campo dessa cliente, percebi algo surpreendente: desde a infância, ela carregava sentimentos de raiva e rejeição em relação ao pai. Isso a levou a desenvolver uma postura de autonomia extrema, que bloqueava inconscientemente qualquer tentativa de aproximação do marido.


Quando me conectei ao campo do marido, senti que ele a amava profundamente, mas também sentia o bloqueio que ela impunha. Essa barreira o frustrava e gerava a raiva que ele não conseguia controlar.


Trabalhando a raiz do problema


Na terapia, focamos na relação da esposa com o pai e no fortalecimento de uma autonomia mais equilibrada. Com isso, o impacto foi direto na dinâmica do casal. A raiva do marido diminuiu à medida que o bloqueio da esposa foi dissolvido.


Esse exemplo não é para julgar as atitudes de nenhum dos dois, mas sobre entender como questões profundas podem estar por trás de problemas aparentes.


O que você pode fazer?


Se você sente que sua terapia não avança, talvez seja hora de explorar o que realmente está no seu campo. Procure um terapeuta que tenha ferramentas para acessar essas camadas mais profundas. Afinal, os resultados que você busca dependem de chegar à raiz da sua história.

Que tal dar esse passo? O autoconhecimento é a chave para a verdadeira transformação!


 

 

 
 
 

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